Uma empresa júnior (EJ) é uma associação sem fins lucrativos constituída e gerida exclusivamente por alunos de graduação sob orientação de professores da instituição de ensino superior. Também é independente de outras organizações estudantis, como o Centro Acadêmico e a Associação Atlética Acadêmica.
Os membros da empresa não são remunerados, entretanto parte do dinheiro recebido na execução de projetos é revertido em educação empreendedora. Isso significa que a empresa financia a participação de seus membros em cursos, capacitações e eventos para que estes estejam cada vez mais aptos para entregar um maior número de projetos de melhor qualidade. Além disso, existem despesas em relação à estrutura da própria empresa, como impostos, anuidade do contador e manutenção de materiais da sede.
A criação e funcionamento das empresas juniores são regulamentadas pela lei n° 13.267, de 6 de abril de 2016. De acordo com a lei citada, a participação na empresa júnior é restrita aos alunos matriculados em um curso de graduação. Portanto, não é possível admitir ou criar uma empresa júnior para os alunos de pós-graduação.
Os principais objetivos de uma EJ são:
- fomentar o aprendizado prático do universitário em sua área de atuação;
- aproximar o mercado de trabalho da universidade;
- gerir com autonomia em relação à direção do instituto;
- elaborar projetos de consultoria na área de formação dos alunos.
Qual a importância da IAG Júnior para a formação pessoal?
Constantemente, procuramos reconhecer e estimular os potenciais de cada membro e, também, trabalhar nas suas maiores dificuldades. Além da capacitação profissional relativa tanto à própria área de atuação quanto ao funcionamento de uma empresa, a IAG Júnior contribui para o desenvolvimento de habilidades particulares que vão além de competências técnicas.
Dentre as habilidades sociais e comunicativas, aprendemos a falar melhor em público e a transmitir informações de maneira mais clara e efetiva possível. Isso ocorre em reuniões presenciais e ligações com possíveis ou atuais clientes e parceiros, em palestras para o ensino científico em escolas, e em reuniões e repasses internos dentro da empresa. Neste último, especificamente, mais do que uma boa comunicação, precisamos trabalhar em equipe, lidar com opiniões diferentes e trocar ideias para a solução de um problema.
Como temos uma série de atividade a realizar, também aprendemos a organizar melhor o nosso tempo, ao conciliar a graduação com a empresa, estabelecer prazos e dividir nossas tarefas por prioridade. É necessário conseguir trabalhar sobre pressão em determinados momentos, por exemplo quando há urgência na entrega de um orçamento para o cliente, e sempre se flexibilizar e adaptar para fazer funcionar aquilo que não está dando certo no momento. Todas essas habilidades são importantes não só para o meio empresarial, mas também para a vida pessoal das pessoas.